Durante ocupação prussiana na França, várias pessoas obtêm permissão para viajarem para fora de uma cidade (qual?). Dentre elas está a quem chamam de "Bola de Sebo", uma rechonchuda cortesã. Ela é descrita como atrativa pelo narrador. Todos, na carruagem a olham com desprezo. Entretanto, na pressa de viajarem, todos esqueceram de trazer provisões, exceto a cortesã, que trouxe mais do q o necessário. Embora com alguma recusa de um ou outro, todos acabam compartilhando do alimento que ela trouxera, assim como d duas garrafas d vinho. A certa altura são parados pelos prussianos e o superior deles revela, através de um subalterno, que quer um encontro com a cortesã. Ela, por escrúpulos nacionalistas, o rejeita, mas é fortemente incitada pelos companheiros de viagem, que afirmam ser o ato um tipo de heroísmo. Eles desejam sair dali o mais breve possível. Ela acaba aceitando a proposta. Depois do ato, ela volta aos companheiros, mas é enjeitada, menosprezada. Na carruagem, depois de um tempo de viagem, todos põe-se a comer com o que troxeram do tempo em que estiveram "presos" pelos prussianos e não lhe oferecem nada. Ela põe-se a chorar copiosamente. Fim.
"O COLAR DE DIAMANTES"
Uma jovem moça sonha com a vida glamurosa. Seu marido, um amanuense, consegue um convite para uma festa "chic". Ele lhe dá suas economias, 400 francos (com q pretendia comprar uma arma para caçar com amigos como passa-tempo) para comprar tecido para fazer um vestido para a festa. Ela pede uma jóia p/ uma amiga abastada. A amiga mostra-lhe várias. A moça humilde escolhe um colar de diamantes. Na festa faz o maior sucesso, mas perde o colar. Depois, ela e o marido compram um novo, por 40 mil francos. Demoram, a muito custo e tempo, dez anos, para pagá-lo. A moça, já bastante carcumida pelos anos de esforço para pagar a dívida, e depois d todo esse tempo, encontra a dona do colar, para quem dez anos antes já o tinha devolvido e conta-lhe toda a história. Espantada, a amiga diz q o colar q ela havia emprestado era falso e valia mo máximo 500 francos! Fim.
"O Porco do Morin"
Morin entra em um trem, vê uma moça muito bela, na casa dos 20. Ele, já com certa idade, julga q ela está lhe "dando bola" e parte pra cima tentando agarrá-la. Ela se horroriza, pede q a aujudem. Morin ñ obtem sucesso, obviamente, e moça o processa. Amigos de Morin vão à casa do pai da moça atacada para tentar desfazer o processo. Um dos amigos pergunta para a moça, em um passeio, sem q seu pai visse a situação, o q ela faria se o caso fosse com ele. Ela diz q seria diferente, pois ele ñ era tão feio. Ele começa a beijá-la, abraçá-la, coisa e tal. Os dois homens q foram tentar dissuadi-la do processo acabam por dormir na casa do pai e da moça até q a mãe dela volte de viagem. O sujeito q a beijou sai de seu quarto e dorme com ela. Assim, depois, ela acaba desistindo do processo. Tempos depois, Morin acabaria morrendo, muito deprimido com a situação. Muitos anos depois, o amigo que o ajudou, foi eleito senador ( ou era deputado?, não lembro),vai visitar um recém nomedado escrivão(?), também não lembro se era realmente um escrivão, mas possivelmente tinha posição mais alta. Uma mulher o atende, era o seu antigo caso. Ela lhe leva até o marido e este diz saber de tudo e q está muito grato pela grande ajuda prestada à sua esposa naquele caso do Morin, aquele porco! Fim.
Guy de
Guy de Maupassant. Bola de sebo e outros contos. Editora Globo S.A. Rio de Janeiro, 1987.